As duas faces do êxito
Talento + persistência = ÊXITO.
Silogismo absoluto?
Há aqueles que se perguntam
sobre o atributo mais importante: o talento ou a persistência? Voto
plenamente no primeiro atributo. Porém, uma necessidade racional me chama à
autoconsciência de admitir: persistir também é abalizada premissa.
Mas explico por que voto,
primeiramente, no talento: porque sem este não se mantém a produtividade – que
se funda em três princípios: qualidade, abundância e continuidade. Seja nas
artes plásticas, seja nas letras, seja nas ciências – em qualquer campo de
estudo, lavra ou atividade humana – nada sobrevive sem a identidade clamejante
da criatividade, da recriação, da renovação, a cada dia, sem se necessitar
jamais(!) de aditivos externos para a concepção e a realização de tal prática
ou ofício.
Por outro lado, voltando à vaca
fria (quase estanque, em certos casos... rs) da persistência, por que a necessidade de persistir em luta se – em enfoques como o que manifestei – vem primeiro o lampejo do
brilho? Porque as engrenagens pessoais, na maioria das vezes, dependem também
das manivelas do mundo. E isso quer dizer, objetivamente, que – por
coexistirmos socialmente – precisamos da reciprocidade em relação ao outro, do
canal do receptor, do eco do universo. E aqui lembro alguns exemplos de
notáveis que se utilizaram da perseverança para empurrar a manivela do contexto
e do tempo... Comecemos por Einstein, que – embora em principio achasse que a
imaginação é mais importante que o conhecimento – também foi um portador natural de perseverança. Resistiu brava
e grandemente quando provou, com os anos, que sua expulsão da escola (por não aprender?!) houvera sido um erro estúpido e
inominável de pessoas(?!) que não enxergavam a sua luz
simplesmente porque não a tinham seus próprios olhos – ora, ora! Um aluno expulso por inaptidão (?) vindo a
revolucionar a Ciência de seu e de outros tantos tempos?! Nada como o caminhar
sensato de Mestre Tempo! E a voz uníssona da posteridade...
O cientista adorável dos cabelos
eriçados também agradecera pelos muitos nãos
que recebera ao longo da vida, pois a partir de tais negações pôde operar
importantes coisas, possibilitar-se – e ao mundo – grandes feitos! Foi ele
também o autor da concepção da natural dicotomia entre grandes almas e mentes
medíocres. De acordo com esse seu notável pensamento, os elevados de espírito
sempre serão perseguidos pelos possuidores de inveja e mediocridade. Isso
porque esses últimos, ante a impotência de seu próprio eu, sentem-se obscurecidos
pelo brilho ofuscante dos entes verdadeiramente repletos de luz. Pode haver
verdade maior? Aqui entra, correlatamente, uma sentença do Padre Antônio Vieira:
“Quem tem seis asas e
voa só com duas, sempre voa e canta. Quem tem duas asas e quer voar com seis,
cansará logo e chorará”. Tal mais parece fazer parte de uma magnífica ode à
impotência do invejoso! Afinal, ter asas sobrando (para usá-las em futuras e
propícias ocasiões) nunca será problema... Já aquele(a) que deseja alçar céus
vastos demais para suas pequenas e poucas penas, nunca terá traquejo suficiente
para alcançar alturas reais e destacar-se no firmamento!
Também uma referência semelhante – neste caso, do
cancionário nacional 1970 – já mencionei aqui, em lembrete a plagiadores: “Eles
são muitos, mas não podem voar!” E complemento: Mesmo que povoem os ares em sua
(es)quadrilha, não voam simplesmente
porque não sabem!
E, perseverando na ideia da persistência – aqui
levemente discutida –, cheguemos ao clássico exemplo de Walt Disney: “Levei 92 nãos até que, um belo dia, alguém falou: ‘Sim, eu financio o projeto desse parque futurista pra você”. Entendeu, meu leitor? Dizem que Disney nem acreditou! Custou mesmo a conceber o sim como verdade... Outro caso típico de gênio de sucesso: a mescla perfeita de fé e autoconfiança! Já pensou se, contrariamente, o grande visionário tivesse
se deixado abater por aqueles que não apostaram na sua ideia e, mesmo, reprovaram
os seus planos? Porque não acreditou nisso é que ele simplesmente foi Walt
Disney! E isso não é de causar espanto: grandes homens sempre sabem de seu
tamanho. Tal como... Thomas Alva Edison!
Sim, este então
percorreu 9.999 rizomas da cebola do não,
e na milésima tentativa fez surgir a eletricidade! Não se pode deixar de
lembrar, também, que suas (ditas) tentativas para alcançar o êxito foram, por
si só, sucessos independentes, investida por investida... Isso porque Edison
acabou criando 10.000 protótipos distintos de lâmpada! Suas vitórias como
inventor foram tantas que os visitantes do Menlo Park Museum / Edison Memorial Tower (Condado
de Middlesex – NJ, EUA) ficam impressionados exatamente com a persistência numérica
com que o cientista formulou seus princípios e empreendeu seus feitos.
Fica, então, o silogismo possibilitado pelas duas
premissas: saber/ser e continuar/acreditar são fórmulas autênticas de sucesso –
o que é indiscutível. Lembrando que sucesso não tem tempo para acontecer...
E o mais importante: sonho de quem sonha grande – naturalmente podendo fazê-lo – está indiscutivelmente fadado ao êxito! Lá no final está o arco-íris... E é quem o enxerga, em véspera, que pode alcançá-lo e vestir-se de suas cores!
E o mais importante: sonho de quem sonha grande – naturalmente podendo fazê-lo – está indiscutivelmente fadado ao êxito! Lá no final está o arco-íris... E é quem o enxerga, em véspera, que pode alcançá-lo e vestir-se de suas cores!
Por Sayonara Salvioli
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